Petição Inicial. Obrigação de Fazer e Indenização por Danos Morais e Materiais. Pedido de Tutela de Urgência. Contrato de Compra e Venda com Instalação de Usina Fotovoltaica. Erro na Entrega de Produtos. Relação de Consumo. Aplicação do CDC. Inversão do Ônus da Prova. Falha na Prestação do Serviço. Responsabilidade Civil. Multa por Descumprimento Contratual. Cobranças Indevidas. Compensação de Energia Elétrica.

Título

Petição Inicial. Obrigação de Fazer e Indenização por Danos Morais e Materiais. Pedido de Tutela de Urgência. Contrato de Compra e Venda com Instalação de Usina Fotovoltaica. Erro na Entrega de Produtos. Relação de Consumo. Aplicação do CDC. Inversão do Ônus da Prova. Falha na Prestação do Serviço. Responsabilidade Civil. Multa por Descumprimento Contratual. Cobranças Indevidas. Compensação de Energia Elétrica.

Descrição

Trata-se de ação judicial proposta por consumidor que celebrou contrato com a Parte Ré para fornecimento e instalação de usina fotovoltaica, com o objetivo de compensar integralmente o consumo de energia elétrica das unidades beneficiárias. Contudo, a Parte Ré entregou produtos divergentes dos contratados, tanto em qualidade quanto em quantidade, além de não assegurar a compensação prometida. Tal falha gerou cobranças indevidas de energia elétrica, causando prejuízos financeiros e transtornos significativos à Parte Autora, que requer a tutela de urgência para reparação imediata, a substituição dos produtos e a compensação de energia de acordo com o pactuado, bem como a condenação da Parte Ré por danos materiais e morais.

Conteúdo

AO JUÍZO DA __ª VARA __________ DA COMARCA DE (NOME DA COMARCA – ESTADO).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), (filiação), portadora da Carteira de Identidade nº (informar), inscrita no CPF sob o nº (informar), residente e domiciliada à (Rua), (número), (Bairro), (Cidade/UF), (CEP), usuária do endereço eletrônico (e-mail), por seu advogado que esta subscreve (Doc. Anexo), cujo endereço eletrônico é ____ (e-mail), com endereço profissional na (Rua), (número), (Bairro), (Cidade), Estado), (CEP), onde recebe notificações e intimações, vem perante este Juízo, propor a presente AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS E PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, em desfavor de (NOME COMPLETO DA PARTE RÉ/EMPRESA), pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ sob o nº (informar), situada na (Rua), (número), (Bairro), (Cidade/UF), (CEP), usuária do endereço eletrônico (e-mail), pelos motivos e razões seguintes:

 

1. DOS FATOS

 

A Parte Autora, buscando reduzir significativamente seus custos com energia elétrica, bem como garantir autossuficiência energética e contribuir para a sustentabilidade ambiental, decidiu investir na aquisição e instalação de uma usina fotovoltaica. A instalação do sistema visava assegurar que toda a energia consumida pelas suas unidades fosse gerada a partir de fonte renovável, eliminando ou reduzindo ao máximo a dependência da energia fornecida pela concessionária. 

 

Com esse objetivo, a Parte Autora celebrou com a Parte Ré contrato para aquisição e instalação de uma usina fotovoltaica com capacidade nominal de __ KWp/KWh, destinada a atender integralmente o consumo das unidades consumidoras localizadas no endereço: (Rua, número, Bairro, Cidade/UF, CEP). O contrato foi formalizado na data de __/__/____, prevendo um prazo de execução de __ (__) dias úteis a contar do pagamento integral. 

 

Nos termos ajustados, a energia gerada pela usina deveria compensar integralmente o consumo mensal das unidades consumidoras vinculadas aos números de cliente ____ e ____, ambas sob titularidade da Parte Autora, assegurando redução de custos com energia elétrica e promovendo autossuficiência energética. Além disso, o contrato estabelecia que o excedente de energia seria convertido em créditos junto à concessionária de energia, proporcionando ainda mais economia. 

 

A instalação previa o fornecimento de equipamentos rigorosamente compatíveis com as especificações acordadas, incluindo módulos fotovoltaicos de silício poli ou monocristalino, inversores de alto desempenho e sistemas de controle, tudo devidamente configurado para otimizar a captação e distribuição da energia gerada. 

 


 

2.7. DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

 

A Parte Autora de boa-fé acosta aos autos diversos documentos que demonstram que há presente o mínimo existencial para que seja deferida a inversão do ônus da prova, conforme comando esculpido no art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor.

 

Para legitimar tal medida a Parte Autora demonstra um conjunto fático e probatório mínimo para comprovar sua verossimilhança e hipossuficiência técnica.

 

Posto isto, a inversão do ônus da prova, resta devidamente cabível, haja vista que se encontra presente nos autos os requisitos ensejadores para o seu deferimento, quais sejam, a hipossuficiência técnica da Parte Ré, tendo em vista que este não possui conhecimento específico sobre o serviço que lhe deveria ser prestado, bem como estando presente a verossimilhança das suas alegações.

 

2.8. DA TUTELA ANTECIPADA

 

A urgência da presente medida decorre da necessidade premente de garantir a proteção dos direitos da Parte Autora e evitar a continuidade de prejuízos que, se não sanados imediatamente, poderão se tornar irreparáveis. A demora na prestação jurisdicional compromete a efetividade da tutela e perpetua uma injustiça clara e comprovada pelos elementos dos autos. 

 

Nos termos do artigo 300 do Código de Processo Civil, a tutela de urgência deve ser concedida sempre que restar demonstrada a probabilidade do direito e o perigo de dano irreparável ou de difícil reparação. No presente caso, ambos os requisitos estão plenamente satisfeitos, tornando-se imperativa a intervenção deste juízo. 

 

DA PROBABILIDADE DO DIREITO 

 

A probabilidade do direito da Parte Autora decorre de documentos concretos e inquestionáveis que evidenciam a relação jurídica estabelecida e seu descumprimento pela Parte Ré. 

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23 páginas

Trata-se de ação judicial proposta por consumidor que celebrou contrato com a Parte Ré para fornecimento e instalação de usina fotovoltaica, com o objetivo de compensar integralmente o consumo de energia elétrica das unidades beneficiárias. Contudo, a Parte Ré entregou produtos divergentes dos contratados, tanto em qualidade quanto em quantidade, além de não assegurar a compensação prometida. Tal falha gerou cobranças indevidas de energia elétrica, causando prejuízos financeiros e transtornos significativos à Parte Autora, que requer a tutela de urgência para reparação imediata, a substituição dos produtos e a compensação de energia de acordo com o pactuado, bem como a condenação da Parte Ré por danos materiais e morais.

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Petição inicial. Ação de rescisão contratual c/c repetição de indébito, declaração de nulidade de cláusula abusiva e indenização por danos morais. Pedido de tutela de urgência. Relação de consumo. Serviço de internet e telecomunicações. Cobrança indevida e prestação de serviço defeituosa. Descumprimento contratual. Violação ao código de defesa do consumidor.
14 páginas

Trata-se de ação de rescisão contratual cumulada com repetição de indébito, nulidade de cláusula abusiva e pedido de indenização por danos morais, movida em face da Parte Ré, uma vez que, apesar da celebração do contrato de prestação de serviço, a Parte Autora sofreu recorrentes falhas na execução do serviço, além de cobranças indevidas e abusivas. A Parte Autora tentou, por diversas vezes, solucionar administrativamente o problema, acionando órgãos reguladores como a ANATEL e o PROCON, sem sucesso. Diante da omissão da Parte Ré e da persistência das cobranças indevidas, torna-se necessária a intervenção do Judiciário para garantir a rescisão contratual sem ônus, a devolução dos valores pagos indevidamente, a declaração de nulidade das cláusulas abusivas e a reparação pelos danos sofridos, com a concessão de tutela de urgência para suspensão imediata das cobranças.

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Consumidor / Petição Inicial

Petição Inicial. Ação De Indenização Por Danos Materiais E Morais. Pedido De Tutela De Urgência. Relação De Consumo. Fraude Bancária Em Cartão De Crédito. Cobrança Indevida E Recusa De Estorno. Inversão Do Ônus Da Prova. Pedido De Reparação Moral E Devolução Em Dobro Dos Valores Cobrados.
11 páginas

Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais, ajuizada pela Parte Autora em razão da falha na prestação de serviços da instituição financeira Ré, que permitiu a realização de transação fraudulenta em cartão de crédito, resultando na cobrança indevida de valores e na recusa do estorno mesmo após a contestação administrativa. A Parte Autora, hipossuficiente na relação de consumo, busca o reconhecimento da responsabilidade objetiva da Ré, nos termos do Código de Defesa do Consumidor, bem como a devolução em dobro dos valores pagos indevidamente, conforme determina o artigo 42, parágrafo único, do CDC. Além disso, pretende a condenação da Parte Ré ao pagamento de indenização por danos morais, diante do abalo emocional e da violação de seus direitos enquanto consumidora, requerendo ainda a inversão do ônus da prova.

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Consumidor / Petição Inicial

Petição Inicial. Ação Cautelar De Exibição De Documentos. Relação De Consumo. Restrição Indevida Em Cadastro De Crédito. Negativação Indevida Sem Comprovação Contratual. Pedido De Exibição De Contrato Que Originou A Restrição. Recusa Injustificada Da Parte Ré. Violação Ao Direito De Informação Do Consumidor. Pedido De Multa Diária Pelo Descumprimento Da Ordem Judicial. Justiça Gratuita.
8 páginas

Trata-se de ação cautelar de exibição de documentos em que a Parte Autora busca compelir a Parte Ré a apresentar o contrato que supostamente embasa a restrição creditícia registrada indevidamente em seu nome. A negativa reiterada da Parte Ré em fornecer o documento solicitado impede a Parte Autora de verificar a regularidade da dívida imputada, violando o direito à informação garantido pelo Código de Defesa do Consumidor. Diante da omissão injustificada, impõe-se a intervenção judicial para garantir o acesso à documentação essencial e viabilizar a adoção das medidas cabíveis. Além disso, busca-se a fixação de multa diária para o caso de descumprimento da ordem judicial, a fim de assegurar a efetividade da tutela jurisdicional.

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