Trata-se de ação cautelar de exibição de documentos em que a Parte Autora busca compelir a Parte Ré a apresentar o contrato que supostamente embasa a restrição creditícia registrada indevidamente em seu nome. A negativa reiterada da Parte Ré em fornecer o documento solicitado impede a Parte Autora de verificar a regularidade da dívida imputada, violando o direito à informação garantido pelo Código de Defesa do Consumidor. Diante da omissão injustificada, impõe-se a intervenção judicial para garantir o acesso à documentação essencial e viabilizar a adoção das medidas cabíveis. Além disso, busca-se a fixação de multa diária para o caso de descumprimento da ordem judicial, a fim de assegurar a efetividade da tutela jurisdicional.
AO JUÍZO DA __ª VARA __________ DA COMARCA DE (NOME DA COMARCA – ESTADO).
(NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), (filiação), portadora da Carteira de Identidade nº (informar), inscrita no CPF sob o nº (informar), residente e domiciliada à (Rua), (número), (Bairro), (Cidade/UF), (CEP), usuária do endereço eletrônico (e-mail), vem, respeitosamente, perante este Juízo, por seu advogado que esta subscreve (Doc. Anexo), cujo endereço eletrônico é ____ (e-mail), com endereço profissional na (Rua), (número), (Bairro), (Cidade), Estado), (CEP), onde recebe intimações, propor a presente AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS C/C PEDIDO DE MULTA DIÁRIA PELO DESCUMPRIMENTO, em desfavor de (NOME COMPLETO DA PARTE RÉ), pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº (informar), situado na (Rua), (número), (Bairro), (Cidade/UF), (CEP), usuária do endereço eletrônico (e-mail), pelos motivos e razões seguintes:
1. DOS FATOS
No mês de ____/____, a Parte Autora foi surpreendida ao receber uma notificação extrajudicial informando a existência de uma dívida registrada em seu nome junto à Parte Ré. Sem qualquer ciência prévia acerca da origem dessa obrigação, prontamente buscou esclarecimentos junto aos órgãos de proteção ao crédito. Para tanto, em __/__/____, dirigiu-se a uma unidade do SERASA/SPC e, mediante consulta, constatou a inscrição de restrição indevida em seu CPF, decorrente de um suposto contrato firmado com a Parte Ré.
Diante da gravidade da situação, a Parte Autora buscou informações mais detalhadas a respeito da suposta dívida. Com o auxílio de terceiros, realizou consulta junto ao aplicativo do SPC e verificou a existência de uma cobrança no valor de R$ ____,__ (____), associada ao contrato nº ____. No entanto, ao analisar tais dados, constatou que jamais celebrou qualquer contrato com a Parte Ré, tampouco contratou serviços ou adquiriu produtos que justificassem tal débito.
Na tentativa de solucionar o impasse administrativamente, a Parte Autora realizou contato com a Parte Ré através do Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), sendo registrada a solicitação sob o Protocolo nº ____, na data de __/__/____. Durante a ligação, a Parte Ré não forneceu informações detalhadas acerca da origem da dívida, limitando-se a afirmar a existência do débito sem apresentar documentos que comprovassem sua legitimidade.
2. DO DIREITO
A presente ação cautelar antecedente de exibição de documentos encontra fundamento no ordenamento jurídico pátrio, que assegura à Parte Autora o direito ao acesso à documentação essencial para a verificação da legalidade da restrição creditícia imposta em seu nome. A negativa da Parte Ré em apresentar o contrato supostamente firmado configura violação ao princípio da transparência e da boa-fé objetiva, além de impedir a Parte Autora de exercer plenamente seu direito ao contraditório e à ampla defesa.
2.1. Da Obrigação de Exibição de Documentos e do Direito à Informação
O Código de Processo Civil (CPC) estabelece a exibição judicial de documentos como medida necessária para garantir a regularidade das relações jurídicas. O artigo 396 do CPC prevê que a parte pode ser obrigada a exibir documento que esteja em sua posse quando este for essencial à comprovação dos fatos controvertidos no processo. No mesmo sentido, o artigo 400 do CPC dispõe que a recusa injustificada à exibição de documentos gera presunção de veracidade sobre os fatos alegados pela parte adversa.
No contexto consumerista, a obrigatoriedade de disponibilização das informações ao consumidor é reforçada pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC), cujo artigo 6º, inciso III, assegura o direito básico à informação adequada e clara sobre produtos e serviços. O artigo 43, § 2º, do CDC dispõe expressamente que o consumidor tem direito de acessar os dados sobre ele existentes em cadastros e registros, incluindo os documentos que deram origem à anotação restritiva, sob pena de afronta ao princípio da transparência.
Consumidor / Petição Inicial
Trata-se de ação judicial proposta por consumidor que celebrou contrato com a Parte Ré para fornecimento e instalação de usina fotovoltaica, com o objetivo de compensar integralmente o consumo de energia elétrica das unidades beneficiárias. Contudo, a Parte Ré entregou produtos divergentes dos contratados, tanto em qualidade quanto em quantidade, além de não assegurar a compensação prometida. Tal falha gerou cobranças indevidas de energia elétrica, causando prejuízos financeiros e transtornos significativos à Parte Autora, que requer a tutela de urgência para reparação imediata, a substituição dos produtos e a compensação de energia de acordo com o pactuado, bem como a condenação da Parte Ré por danos materiais e morais.
VisualizarConsumidor / Petição Inicial
Trata-se de ação de rescisão contratual cumulada com repetição de indébito, nulidade de cláusula abusiva e pedido de indenização por danos morais, movida em face da Parte Ré, uma vez que, apesar da celebração do contrato de prestação de serviço, a Parte Autora sofreu recorrentes falhas na execução do serviço, além de cobranças indevidas e abusivas. A Parte Autora tentou, por diversas vezes, solucionar administrativamente o problema, acionando órgãos reguladores como a ANATEL e o PROCON, sem sucesso. Diante da omissão da Parte Ré e da persistência das cobranças indevidas, torna-se necessária a intervenção do Judiciário para garantir a rescisão contratual sem ônus, a devolução dos valores pagos indevidamente, a declaração de nulidade das cláusulas abusivas e a reparação pelos danos sofridos, com a concessão de tutela de urgência para suspensão imediata das cobranças.
VisualizarConsumidor / Petição Inicial
Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais, ajuizada pela Parte Autora em razão da falha na prestação de serviços da instituição financeira Ré, que permitiu a realização de transação fraudulenta em cartão de crédito, resultando na cobrança indevida de valores e na recusa do estorno mesmo após a contestação administrativa. A Parte Autora, hipossuficiente na relação de consumo, busca o reconhecimento da responsabilidade objetiva da Ré, nos termos do Código de Defesa do Consumidor, bem como a devolução em dobro dos valores pagos indevidamente, conforme determina o artigo 42, parágrafo único, do CDC. Além disso, pretende a condenação da Parte Ré ao pagamento de indenização por danos morais, diante do abalo emocional e da violação de seus direitos enquanto consumidora, requerendo ainda a inversão do ônus da prova.
VisualizarConsumidor / Petição Inicial
Trata-se de ação cautelar de exibição de documentos em que a Parte Autora busca compelir a Parte Ré a apresentar o contrato que supostamente embasa a restrição creditícia registrada indevidamente em seu nome. A negativa reiterada da Parte Ré em fornecer o documento solicitado impede a Parte Autora de verificar a regularidade da dívida imputada, violando o direito à informação garantido pelo Código de Defesa do Consumidor. Diante da omissão injustificada, impõe-se a intervenção judicial para garantir o acesso à documentação essencial e viabilizar a adoção das medidas cabíveis. Além disso, busca-se a fixação de multa diária para o caso de descumprimento da ordem judicial, a fim de assegurar a efetividade da tutela jurisdicional.
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