Petição inicial. Ação anulatória de auto de infração lavrado pelo Departamento de Estradas de Rodagem. Obrigação de fazer e pedido de indenização por danos morais. Pedido de tutela provisória de urgência para suspensão dos efeitos da autuação. Tramitação pelo Juízo 100% digital. Justiça gratuita. Prioridade na tramitação. Dispensa de audiência de conciliação.

Título

Petição inicial. Ação anulatória de auto de infração lavrado pelo Departamento de Estradas de Rodagem. Obrigação de fazer e pedido de indenização por danos morais. Pedido de tutela provisória de urgência para suspensão dos efeitos da autuação. Tramitação pelo Juízo 100% digital. Justiça gratuita. Prioridade na tramitação. Dispensa de audiência de conciliação.

Descrição

Trata-se de ação anulatória c/c obrigação de fazer e pedido de indenização por danos morais proposta contra o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado, visando anular auto de infração lavrado unicamente pela recusa ao teste do etilômetro, sem fundamentação válida ou prova concreta de alteração psicomotora, como exige a legislação aplicável. A defesa administrativa apresentada foi indeferida sem justificativa adequada, reforçando a ilegalidade do ato. Busca-se tutela provisória de urgência para suspender os efeitos da autuação, evitar prejuízos irreparáveis e garantir a celeridade do processo por meio do Juízo 100% Digital.

Conteúdo

AO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMAR-CA DE (NOME DA COMARCA – ESTADO).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA), (nacionalidade), (estado civil ou existência de união estável), (profissão), (filiação), portadora da Carteira de Identidade nº (informar), inscrita no CPF sob o nº (informar), residente e domiciliada na (Rua), (número), (Bairro), (Cidade), (Estado), (CEP), usuária do endereço eletrônico (e-mail), por seu advogado, com escritório situado na (Rua), (número), (Bairro), (Cidade), (Estado), (CEP), usuário do endereço eletrônico (e-mail), vem, respeitosamente, perante este Juízo propor a presente AÇÃO ANULATÓRIA C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA em face da (NOME COMPLETO DA PARTE RÉ), pessoa jurídica de direito público, inscrita no CNPJ/MF sob o nº (informar), com sede na (Rua), (número), (Bairro), (Cidade), (Estado), (CEP), na pessoa de seus representantes legais, pelos motivos de fato a seguir expostos.

 

1.      DOS FATOS

 

No dia __/__/____, às __h:__min, a Parte Autora foi abordado em uma operação policial conduzida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de ____ - DER - UF, onde lhe foi solicitado que realizasse o teste do etilômetro. A Parte Autora, por sua vez, recusou-se a realizar o teste, argumentando que não havia ingerido bebida alcoólica.

 

O auto de infração lavrado foi identificado pelo número ____, e enquadrado nos artigos 165 e 277, § 3º, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). No entanto, não foi realizado nenhum outro teste complementar, como exame de sangue, exame clínico ou exame laboratorial, que pudesse comprovar o uso de substâncias psicoativas que determinassem dependência.

 

Além disso, o agente de trânsito que lavrou o auto de infração não descreveu no documento quaisquer sinais que demonstrassem alteração da capacidade psicomotora da Parte Autora. Consta apenas a observação de que “condutor recusou-se a submeter-se ao teste do art. 277 do CTB. Foi disponibilizado o etilômetro nº ____ para o teste”.

 


 

2.1. DA VIOLAÇÃO DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

 

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, inciso LIV, consagra o princípio do devido processo legal, que impõe a observância de normas e procedimentos previamente estabelecidos para a imposição de qualquer penalidade administrativa. Dessa forma, a aplicação de penalidade exclusivamente com base na recusa da Parte Autora em realizar o teste do etilômetro, sem que fossem observados os procedimentos previstos na legislação, viola o referido princípio.

 

O inciso LV do mesmo artigo assegura o direito ao contraditório e à ampla defesa, indispensáveis a qualquer procedimento administrativo ou judicial que possa resultar na restrição de direitos. No presente caso, a imposição de penalidade administrativa foi realizada de forma unilateral, desconsiderando o direito da Parte Autora de se defender adequadamente contra a acusação de embriaguez. A simples recusa do teste, sem qualquer descrição detalhada de sinais de alteração psicomotora, não constitui prova suficiente para fundamentar a penalidade imposta.

 


 

2.4. DA INEXISTÊNCIA DE JUSTIFICATIVA PARA A PENALIDADE IMPOSTA

 

O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de ____ - DER - UF, ao aplicar a penalidade administrativa contra a Parte Autora, não apresentou qualquer justificativa plausível que amparasse a decisão, desrespeitando o princípio da motivação dos atos administrativos, previsto no artigo 37, caput, da Constituição Federal. A motivação é elemento essencial de validade do ato administrativo, devendo estar devidamente explicitada e fundamentada.

 

No presente caso, a negativa de provimento ao recurso administrativo interposto em __/__/____ foi realizada de forma genérica e desprovida de qualquer argumentação consistente que pudesse justificar a penalidade imposta. A mera referência à recusa do teste do etilômetro, sem qualquer elemento adicional que demonstre a alteração da capacidade psicomotora da Parte Autora, constitui procedimento inválido e arbitrário por parte da autoridade administrativa.

 


 

2.5. DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

 

A imposição arbitrária de penalidades administrativas à Parte Autora, sem qualquer fundamento legal válido, configura clara violação a direitos personalíssimos, sendo passível de indenização por danos morais, conforme previsto no artigo 5º, inciso X, da Constituição Federal, que assegura o direito à indenização por danos morais decorrentes de violação à honra, à imagem, à intimidade e à dignidade da pessoa humana.

 

No presente caso, a negativação administrativa indevida e a aplicação de sanções que restringiram o direito de dirigir da Parte Autora ocasionaram constrangimento, sofrimento psicológico e prejuízos significativos à sua honra e dignidade, os quais independem de comprovação material específica, sendo suficiente a demonstração da prática ilícita e arbitrária perpetrada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de ____ - DER - UF.

 

O Código Civil, em seu artigo 186, estabelece que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, comete ato ilícito. Já o artigo 927 do mesmo diploma legal prevê que o causador de dano é obrigado a repará-lo, reforçando o direito à indenização por danos morais no presente caso.

 

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